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Compliance e as boas práticas de gestão

Benefícios de estar em compliance para a gestão estratégica da operação rumo a jornada da Transformação Digital

Por Marcelo Petry
Gerente de Suporte e Relacionamento da CIGAM Software de Gestão

Compliance e as boas práticas de gestão

Ao falarmos de Transformação Digital, não podemos deixar de abordar sobre a compliance do negócio, que é uma obrigação das empresas, e que significa estar em conformidade com as leis e normas, tanto internas de uma instituição ou país, quanto externas. Nos artigos anteriores, foram tratadas algumas boas práticas fundamentais para uma boa gestão estratégica, como ter um profissional dedicado ao alinhamento TI-negócio, e da realização do mapeamento e documentação dos processos da operação da empresa, pois este é o GPS da organização, que permite apontar para todos onde se está e onde se quer chegar, além de facilitar a construção de rotas para esta jornada.

Vencidas estas etapas, é necessário focar na gestão legal e fiscal da sua operação, seja por uma obrigação legal, seja para melhorar a gestão do seu negócio, diminuindo riscos e melhorando a produtividade.

Com apoio do profissional dedicado ao alinhamento TI-negócio, e com os processos mapeados, é possível avaliar com maior clareza, agilidade e efetividade as ações necessárias para garantir o correto registro das informações, de forma que as regras fiscais estejam adequadas aos produtos/serviços que estão sendo adquiridos e/ou vendidos. Para esta avaliação, auditoria e implementação das mudanças, é recomendada a busca de apoios externos, inicialmente de uma assessoria fiscal e tributária e, posteriormente, do fornecedor do software de gestão (ERP), para treinar os usuários quanto às parametrizações, realização de conciliações e auditorias e acompanhamento de todas as operações e entregas legais, como forma de validar todas as alterações recomendadas pela assessoria.

É possível destacar como benefícios desta prática, a obtenção de uma maior clareza sobre os impostos e tributos devidos, além da eliminação de tributos desnecessários uma vez que no Brasil existem muitos benefícios fiscais, que são medidas que promovem a redução ou extinção da alíquota de determinados impostos a serem pagos e, segundo estudo do IBGE em parceria com a Associação Comercial de São Paulo, cerca de 95% das empresas pagam impostos a mais que o devido, apesar do Brasil já ter uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Muitas assessorias fiscais oferecem seus serviços de consultoria sem uma remuneração fixa, apenas pedindo parte do ganho da empresa após revisão e adequação tributária.

Ter uma clareza dos tributos que incidem em determinados itens, serviços e operações também ajudam na negociação comercial e tomada de decisões, de forma a não perder oportunidades e negócios para os concorrentes em uma disputa mais apertada, visto que ao pagar apenas os impostos devidos, lhe conferem maior margem e, portanto, maior poder de negociação, visto que cerca de 95% das empresas pagam mais impostos que o devido.

Outro benefício é pela minimização de riscos e, portanto, maior nível de proteção contra multas e sanções, além da preservação da integridade da marca e da empresa, que podem trazer ganhos de credibilidade no mercado e vantagem competitiva frente aos concorrentes, além de maior transparência com acionistas e colaboradores. Enfim, fatores que melhoram o gerenciamento do negócio e a produtividade de toda a operação. A complexidade tributária é o grande dificultador e segundo artigo publicado pela Endeavor 1 em cada 5 empreendedores do grupo afirmam que a burocracia é o principal desafio do seu negócio, portanto, quanto maior o domínio da gestão legal e fiscal da sua operação, menor será a preocupação com possíveis problemas com o fisco e melhor deverá ser o resultado do seu negócio.

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