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O que os super-heróis nos ensinam sobre gestão?

Conheça a gestão dos super-heróis e entenda sua relação com o empreendedorismo neste Dia do Orgulho Nerd

Por Júlia Fernanda Lemos Backes
Analista de Marketing da CIGAM Software de Gestão

O que os super-heróis nos ensinam sobre gestão?

Já é data marcada no calendário: dia 25 de maio, o Dia do Orgulho Nerd toma forma nas empresas de TI.

O motivo, claro, é a grande presença do público nerd/geek entre os corredores - e agora, mais do que nunca, entre os ambientes virtuais - das companhias de Tecnologia da Informação. Para eles, a cultura nerd envolve muito mais do que o entretenimento que acompanha séries, filmes, jogos de vídeo games e HQ’s; é um estilo de vida, que apresenta novas perspectivas e aprendizados.

Mas será possível alinhar algum destes aprendizados com gestão? A gente acredita que sim. E é por isso que, em homenagem à data de hoje, iremos falar sobre uma parte muito específica deste Universo, que pode trazer lições valiosas para... bem, um outro tipo de Universo - o Corporativo: os Super-Heróis da Marvel.

Para quem não conhece, a Marvel Entertainment foi fundada em 1939 - tempão, né? - e teve, sim, seus altos e baixos ao longo das décadas. No entanto, conseguiu se consagrar no mercado principalmente através das mãos habilidosas e mente criativa de Stan Lee, editor-chefe e, posteriormente, presidente da companhia. Com histórias sobre Os Vingadores, Quarteto Fantástico, X-Men e tantos outros Super-Heróis, a Marvel conquistou uma legião de fãs e é considerada hoje a maior editora de HQ’s do mundo.

E o que tais personagens já tão famosos de Stan Lee têm em comum?

Se você logo pensou em ‘superpoderes’, tudo bem, a gente até concorda que essa pode ser uma das respostas. Mas o que realmente agrega valor às histórias da Marvel são a vulnerabilidade e a necessidade do trabalho em equipe para resolução de conflitos e entendimento dos fracassos. Te lembra alguma coisa?

Sim. Ao fazer a analogia entre o Universo Corporativo e o de Super-Heróis, é quase inevitável não mencionar alta performance e um time indestrutível. Mas a verdade é que quando falamos de gestão, entender que derrotas acontecem, e os motivos pelos quais elas acontecem, é imprescindível para aceitarmos nossas fragilidades como parte da nossa essência e trabalharmos nelas no intuito de torná-las ponto de partida para mudanças de rota e novas estratégias em busca do alcance de resultados. E tudo isso com muito trabalho em equipe.

Aí entra outro ponto muito importante: nem Super-Heróis trabalham sozinhos. A coletividade se tornou algo cada vez mais presente, principalmente nas adaptações das histórias para o cinema, e nos mostra que o famoso #teamwork e a diversidade da equipe em sua totalidade alcançam metas muito maiores do que os resultados individuais de um trabalho solitário. Em resumo, é a soma dos superpoderes, ou melhor, dos conhecimentos e vivências de cada um, que constrói um time integrado e o fortalece para a conquista de um mesmo objetivo.

Por tudo isso, o trunfo da Marvel em retratar Super-Heróis como seres erráticos, mas que possuem a capacidade de reconstrução, sobretudo de modo conjunto. De uma forma metafórica, mas ainda assim muito verdadeira, estes somos nós. No caminho empresarial e da gestão, buscar apenas resultados singulares e rejeitar nossas suscetibilidades na hora de traçar planos, na crença de acertar sempre, é o que nos leva para a beira do abismo.

A mensagem que fica, portanto, é a de que muito além de habilidades incríveis e talentos superpoderosos, precisamos também da vulnerabilidade, da adaptação e do trabalho em equipe para completar o Super-Herói em nós, seja para fazer carreiras, equipes e empresas prosperarem, seja para salvar o mundo.

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