A assertividade da área de Logística e Distribuição de Alimentos na era Covid-19

Somos considerados um país celeiro com dimensões continentais. Possuímos uma das mais diversificadas áreas de agronegócio do mundo, e ainda por cima fomos agraciados com uma incontável e quase ilimitada fonte de recursos naturais em nosso vasto território.

Mesmo em processo de desindustrialização, ainda ostentamos um dos maiores parques fabris de toda América Latina, produzindo quase todo tipo de produto que possa ser industrializado, e exportando para o mundo todo.

Entretanto, temos aí um enorme gargalo devido às políticas públicas, em benefício do transporte rodoviário em detrimento de outras formas de transporte. Somos um país onde 62% do fluxo interno de produtos são transportados por via terrestre e cada vez mais a margem para o erro está fora do discurso das empresas. Por isso, investimentos na logística e a melhora do sistema de transporte torna-se fundamental para evitar o aumento dos custos diretos e indiretos.

Principalmente hoje, onde mesmo com o isolamento social e com todas as recomendações das autoridades de saúde, a distribuição de alimentos mantém seu ritmo, precisando atender urgentes demandas e cumprir prazos.  Enquanto o mundo parou, a produção alimentícia continuou a todo o vapor, afinal é preciso fazer a roda girar e fazer com que toda essa produção chegue ao seu destino final.

Mas o objetivo aqui não é apenas explanar uma realidade. A luz do que já foi exposto, pense em como podemos melhorar o processo de expedição das mercadorias. Já existem ferramentas de gestão que permitem a criação de uma roteirização eficiente, onde se evita o deslocamento por um caminho de forma repetida. Ou soluções que agilizam a localização exata de um determinado produto no centro de distribuição, por exemplo.

A área de Logística e de Distribuição não parou com a pandemia, ela evoluiu e se aperfeiçoou. A tecnologia tem sido uma grande aliada no setor, e com elas as empresas conseguem atender a necessidade do mercado, seguir com a alta produtividade, cumprir com as determinações legais impostas pelo governo, e o principal: preservar a vida das pessoas.